domingo, 13 de setembro de 2015

TEMPO DAS CASTANHAS - GEORGES DUSSAUD - CENTRO DE FOTOGRAFIA GEORGES DUSSAD- CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO



Há mais de 30 anos que Georges Dussaud resgata, para a sua arte, o chão de Trás-os-Montes e, dentro deste, exalta o grandioso naco de terra onde confluem aromas, e homens e mulheres se apresentam com rasgos labirínticos cravados nas mãos e no rosto que o tempo se encarrega de marcar, perenemente, tanto foi o labor de uma vida.
É, pois a partir das Terras de Bragança, desta Pátria da Pátria, nomeando a expressão que Sophia de Melo Breyner chamava ao seu berço, que temos partilhado algum do fermento da obra de Georges Dussaud.
Mês que ficará ancorado a inteligentes inspirações e criatividades, foi a 25 de abril de 3013 que se inaugurou, em Bragança, o Centro de Fotografia Georges Dussaud.
Mercê desses novos caminhos de cultura e de um segmento diferenciador, a fotografia e, dentro desta, a marca indelével do Artista, na aceção soberana do saber, oferta-se a todos os públicos, aquém e além dos montes do Nordeste Transmontano, um impressionante acervo (mais de 200 registos) que fala connosco a linguagem universal da fotografia.
É neste empenho que se expõem, agora, 55 fotos, a preto e branco, que eternizam a apanha da castanha no concelho de Bragança.
E assim, as lágrimas dos castanheiros, os ouriços, na designação Miguel Torga aparecem-nos, nesta exposição, retratados como se emoções tivessem.
O mesmo sentimento que encontramos nos homens e mulheres que arrancam as lágrimas.

Hernâni Dinis Venâncio Dias
Presidente da Câmara Municipal de Bragança

O catálogo conta ainda com textos de Christine Dussaud, Jorge Costa e José Rodrigues Minteiro
 

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